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sábado, 18 de outubro de 2008


continuação 4

O tempo passava tão rápido, e comecei a sentir falta de algo em minha vida, Lúcio me era tão essencial quanto o ar, mas minha natureza era livre, meu destino sempre foi voar, e um dia isso aconteceu, recebi a proposta de uma universidade francesa,para trabalhar com eles, aceitei no ato, Lúcio estremeceu ao saber, mas era um pouco como eu, entendia e foi heróico ao ponto de me apoiar, o que não me deixou tão confortável, pois as vezes é bom sentir que mesmo querendo voar, tem alguêm querendo te prender, pra mim funciona como impulso maior,entendem?!viajei, nossa despedida foi calorosa, acompanhada de um abraço que até hoje sinto quando lembro daquele dia,a França era o que eu estava precisando realmente naquele momento, suas praças encheram minhas tardes de lirismo, a Universidade era pra mim um hobby, ensinar pessoas, transmitir minhas inpressões , meus conhecimentos, era bom, Lúcio que me trouxe isso, através dele, pude sentir como é bom compartilhar, e também como é importante saber ser só, pois sozinho estamos com nós mesmos, insentos de máscaras, e quando estamos em constante contato com o que realmente podemos ser nos tornamos menos fingidos, a verdade é que sempre me achei autêntica, mas não ao ponto de dizer ao diretor da Universidade, que ele precisava de tratamento, pois era um frustado, com tempo adquirimos intimidade, geralmente, e isso pode ser tão destruidor de nossa visão sobre as pessoas, é quase como casar-se com alguêm que finge o tempo inteiro, mas depois se revela a nós, Alessandro repudiava a filha por está gostar de seres humanos do mesmo sexo, "Flor", era seu nome, uma moça adorável, inteligente, e muito ,muito impertinente ao pai, meus extintos não me deixaram ser omissa ao que presenciava constantemente, maltratava Flor, como se ela fosse um inimigo que é frágil por está sob nosso domínio de alguma forma, tornei-me amiga dela, naturalmente criamos intimidade, e descobri tão surpreendida a razão do ódio de Alessandro, é que ele era apaixonado pela única "coisa" que deixaria de fato nesse mundo, sim Flor, era objeto de desdém do próprio pai, poque este a desejava, com desejos não convencionais, e o sabia bem, sua vingança era destratá-la, Flor era toda amor, orfã de mãe desde muito pequena, ela talvezencontrara em mim um porto seguro, nossa intimidade crescia, ao ponto de incomodar seu pai, me sentia tão inútil, tão miserável, por não conseguir fazer nadapra mudar sua situação, a chamei para morar comigo, mas "Flor era tão moça ainda", tinha 15 anos, mas sua cabeça era tão boa, acabei por me demitir, não consegui separar trabalho de pessoal, aquele homem me dava nojo, sua mediocrídade, e orgulho, eram tão repugnantes, não conseguia entender-se , se lera tanto a Freud, por que era tão tapado, não enxergava, depois passei a tentar vê-lo de outra forma, eu não estava na pele dele, e nem o queria, devia ser muito pesado o ser...........

1 comentários:

Ísis disse...

oi sheyla, continua a "historinha" tô adorando!!!! bjinhux

kndo puder paxa no meu blog: http://erotismo-carvalho.blogspot.com

bjinhux