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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eterno Aprendiz das escolhas que fiz...

Eu vejo o mundo ,e tudo parece muito, muito estranho, parece que está tudo fora do seu lugar habitual, as pessoas não conseguem conservar seus sentimentos, de amizade, amor, é tudo tão inconstante, tão complexo, que chega a me dá aquele friosinho na barriga, fico anciosa, sem saber o que esperar de todos, na dúvida constante, aprendi a não esperar, apenas confio e não espero retorno, tento fazer o melhor que posso, tento ser o melhor pra todos, não tenho a pretensão de salvar o mundo, mas penso que o pouco que faço, muda alguma coisa, ainda que muito pouco, precisso disso pra viver, pra me sentir respirando de verdade, sempre que alguêm me interessa, não tenho exito de me aproximar,criar vinculos, nem fico pensando em como será o futuro de determinado relacionamento, diz que tudo que está vivo caminha pra morte, mas não penso que com os sentimentos seja assim, acho que eles ou melhoram ou pioram, depende muito de nós , de como encaramos, você decide se abandona, se ama, se acolhe, se repulsa, eu prefiro dar mais chances pra mim mesma, me permito, sempre que quero, vou atras, e quando quebro a cara, sinto a pancada que é viver, e isso me torna ainda mais viva, e assim vivo, tentando acertar, mais nem sempre acertando.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

5-continuação;;;


Em busca de algo que nem eu mesma sabia, me perdi em minha ânsia por acertar o caminho, sinto-me presa como nunca, resolvi viajar, conhecer lugares novos, gente nova, mas acabei por enganar-me novamente, o que precisava e não sabia, era de encontrar-se comigo mesma, procurava sempre nos outros , nos lugares, uma fuga de mim, e sempre me frustei, enganar-se é uma escolha,quase todo ser humano se angustia, ao encontrar-se sozinho, procurando defesas, criei pra mim mesma uma verdade, criei uma fuga da realidade, me sinto bem agora!!esse momento é um intante que vivo, estou nele e nada é maior que isso, só minha vontade de absolvê-lo por inteiro.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ser ou não ser....


Como me ser por inteiro, em um mundo que dita o tempo todo, as regras, quem dá a direção realmente, não sei quem sou, mas pretendo realmente descobrir,é tão difícil me ver rodeado de hipocrisia, e ter que calar as vezes, por um segundo penso em desvendar tudo que penso, em mostrar meus pensamentos, mais vem um medo, m anseio da qual não consigo me perdoar, uma vontade louca de me ser por inteiro, sem o véu, que tanto machuca, me consome, desprezo-me por isso, sou parte de uma sociedade, e me deixei contaminar por ela, tento me safar, mas não dá, cada vez sinto-me mais afundar, precisso de ajuda, preciso de amor, precisso urgentemente de sinceridade, a verdade sem mascáras, é isso que necessito .
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sábado, 18 de outubro de 2008


continuação 4

O tempo passava tão rápido, e comecei a sentir falta de algo em minha vida, Lúcio me era tão essencial quanto o ar, mas minha natureza era livre, meu destino sempre foi voar, e um dia isso aconteceu, recebi a proposta de uma universidade francesa,para trabalhar com eles, aceitei no ato, Lúcio estremeceu ao saber, mas era um pouco como eu, entendia e foi heróico ao ponto de me apoiar, o que não me deixou tão confortável, pois as vezes é bom sentir que mesmo querendo voar, tem alguêm querendo te prender, pra mim funciona como impulso maior,entendem?!viajei, nossa despedida foi calorosa, acompanhada de um abraço que até hoje sinto quando lembro daquele dia,a França era o que eu estava precisando realmente naquele momento, suas praças encheram minhas tardes de lirismo, a Universidade era pra mim um hobby, ensinar pessoas, transmitir minhas inpressões , meus conhecimentos, era bom, Lúcio que me trouxe isso, através dele, pude sentir como é bom compartilhar, e também como é importante saber ser só, pois sozinho estamos com nós mesmos, insentos de máscaras, e quando estamos em constante contato com o que realmente podemos ser nos tornamos menos fingidos, a verdade é que sempre me achei autêntica, mas não ao ponto de dizer ao diretor da Universidade, que ele precisava de tratamento, pois era um frustado, com tempo adquirimos intimidade, geralmente, e isso pode ser tão destruidor de nossa visão sobre as pessoas, é quase como casar-se com alguêm que finge o tempo inteiro, mas depois se revela a nós, Alessandro repudiava a filha por está gostar de seres humanos do mesmo sexo, "Flor", era seu nome, uma moça adorável, inteligente, e muito ,muito impertinente ao pai, meus extintos não me deixaram ser omissa ao que presenciava constantemente, maltratava Flor, como se ela fosse um inimigo que é frágil por está sob nosso domínio de alguma forma, tornei-me amiga dela, naturalmente criamos intimidade, e descobri tão surpreendida a razão do ódio de Alessandro, é que ele era apaixonado pela única "coisa" que deixaria de fato nesse mundo, sim Flor, era objeto de desdém do próprio pai, poque este a desejava, com desejos não convencionais, e o sabia bem, sua vingança era destratá-la, Flor era toda amor, orfã de mãe desde muito pequena, ela talvezencontrara em mim um porto seguro, nossa intimidade crescia, ao ponto de incomodar seu pai, me sentia tão inútil, tão miserável, por não conseguir fazer nadapra mudar sua situação, a chamei para morar comigo, mas "Flor era tão moça ainda", tinha 15 anos, mas sua cabeça era tão boa, acabei por me demitir, não consegui separar trabalho de pessoal, aquele homem me dava nojo, sua mediocrídade, e orgulho, eram tão repugnantes, não conseguia entender-se , se lera tanto a Freud, por que era tão tapado, não enxergava, depois passei a tentar vê-lo de outra forma, eu não estava na pele dele, e nem o queria, devia ser muito pesado o ser...........

sexta-feira, 17 de outubro de 2008


De Olhos fechados ................a essência de um ser se revela no tato............no toque ou no abraço.......extravasam poesia pelos lados....são serer que já não moram nesse mundo,são da esfera dos apaixonados........

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O sorriso da moça.

Segundo Meleau- Ponty, a cada instante no movimento da existência estamos integrados ao mundo por meio de nosso corpo. Esta é a nossa condição. E, para compreendê-la, temos de reavaliar o fenômeno da percepção.

E o que é amar?!?

"Controle o seu destino ou alguém controlará."

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Continuação 3

De alguma forma ainda desconhecida por mim aquele homem me atraia assustadoramente, conversávamos por horas, sobre o mundo, o ser-humano, debatiámos assuntos inimaginavéis, quase sempre nossos pensamentos se encontravam, mas as vezes, acreditem era uma verdadeira batalha entre seres tão parecidos, o que nos deixava bem intrigados de alguma forma, uma vez o deixei a falar sozinho, não é uma atitulde que se pareça comigo, mas nesse dia, deu vontade , e o fiz, mas nessa época Lúcio já me conhecia bastante para saber o que aquela atitulde evidenciava, sabia que por trás daquela atitulde tosca e infantil, eu estava gritando pela sua atenção, pelo seu toque, já estava morando só, tinha um apartamento no centro da cidade, as vezes ele aparecia a tarde , tomavámos café e viajavámos nas questões filosóficas que tanto nos fascinavam, nesse dia em especial, o deixei e sai em meu carro, ele me seguiu sem que o visse, cheguei no apartamento e como de costume , segui meu ritual de chegar em casa, ficar só de calcinha fumando na janela,vendo os carros passando, e bem em cima o sol brilhante, clamando por atenção dos humanos, tão limitados em seu mundo, que da janela parecia tão pequeno e sem brilho, sem o brilho que Lúcio colocava nele quando olhava em minhas retinas, no meio desse pensamento sinto uma mão descendo por minhas costas, sua presença encheu o quarto e lentamente fui voltando de meus pensamentos e entando em nosso mundo, o que duas pessoas que amam criam sem saber, e é tudo tão particular, e tão unificado , que as vezes me assustava, pois sempre fui tão individual, voltada pra dentro, não costumava dividir minhas impressões com outros, o clima nos arrebatou, ele meabraçou, tirrou o cigarro de mim, deu um trago, e me levou até a mesa da sala, deitou-me e pôs-se a olhar-me , pela primeira vez não me incomodara de sentir-me observada por outro ser que não fosse minha própria consciência, e nesse instante estremeci, um vento quente veio até minha boca, e parecia estar em um quadro de Salvador Dalí, suavemnte segurou meus seios em suas mãos, e desceu....fomos tão felizes, tão intensos, a mesa tavez nunca se sentira tão útil ao ser-humano,acordei desse sonho já era madrugada, e ele já tinha ido, seu cheiro impregnou-se na casa e em meu corpo, e agora o que me assustava é que não estava com medo dele, nunca suportei a idéia de pertencer a ninguêm, mas entre nós hávia a liberdade, e isso que nos prendia, a possibilidade de tudo acabar era constante, como a possibilidade de estamos sempre juntos, seja qual fosse a nossa relação......

terça-feira, 7 de outubro de 2008

continua 2

Continuação 2

O homem me levou de volta e foi embora, meus país nem perceberam que havia me ausentado, só me viram chorar, uma lágrima sentida, desentendida por mim mesma, não parava de chorar, me levaram ao médico, mas este não detectou nada aparente, apenas algunhas ronchas em minhas pernas, deduziram logo que havia caído, até brincaram me chamando de levada, foi assim que me tornei só do mundo, afastando as pessoas , sempre com o tal receio de ser invadida, de ter novamente minha privacidade usurpada de mim, mas ele me fez entender tudo em seu gesto tão humano, tão vivo, talvez ele soubesse mais sobre mim que eu mesma, deitou-se comigo no tapete e choramos novamente, desta vez juntos, até adormecermos, no dia seguinte toda cidade comentava sobre nós , meus país decidiram que me mandariam para a cidade, à casa de um primo, aquele homem era meu anjo, salvara-me de mim mesma, sentia que ele me amava, de um amor sincero, puro, incondicional. Tive que viajar duas semanas depois , tudo era novo pra mim, meu primo foi gentil, me apresentou a sua turma, pessoas diferentes das pessoas de Vera Cruz, não pareciam ser mediocres, falavam de liberdade, usavam um simbolo de um "A" na camisa, e pregavam a falta de ordem, de inicio gostei , mas sabia que não adotaria como filosofia de vida, eu era presa de alguma forma a uma rotina que inventara pra mim mesma, e isso ninguêm tiraria de mim,falando em filosofia, resolvi fazer um curso de filosofia, sentia essa necessidade, como uma coisa fisiólogica, conheci pessoas muito interessantes, o professor em especial tinha uma energia diferernte...............