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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Continuação 3

De alguma forma ainda desconhecida por mim aquele homem me atraia assustadoramente, conversávamos por horas, sobre o mundo, o ser-humano, debatiámos assuntos inimaginavéis, quase sempre nossos pensamentos se encontravam, mas as vezes, acreditem era uma verdadeira batalha entre seres tão parecidos, o que nos deixava bem intrigados de alguma forma, uma vez o deixei a falar sozinho, não é uma atitulde que se pareça comigo, mas nesse dia, deu vontade , e o fiz, mas nessa época Lúcio já me conhecia bastante para saber o que aquela atitulde evidenciava, sabia que por trás daquela atitulde tosca e infantil, eu estava gritando pela sua atenção, pelo seu toque, já estava morando só, tinha um apartamento no centro da cidade, as vezes ele aparecia a tarde , tomavámos café e viajavámos nas questões filosóficas que tanto nos fascinavam, nesse dia em especial, o deixei e sai em meu carro, ele me seguiu sem que o visse, cheguei no apartamento e como de costume , segui meu ritual de chegar em casa, ficar só de calcinha fumando na janela,vendo os carros passando, e bem em cima o sol brilhante, clamando por atenção dos humanos, tão limitados em seu mundo, que da janela parecia tão pequeno e sem brilho, sem o brilho que Lúcio colocava nele quando olhava em minhas retinas, no meio desse pensamento sinto uma mão descendo por minhas costas, sua presença encheu o quarto e lentamente fui voltando de meus pensamentos e entando em nosso mundo, o que duas pessoas que amam criam sem saber, e é tudo tão particular, e tão unificado , que as vezes me assustava, pois sempre fui tão individual, voltada pra dentro, não costumava dividir minhas impressões com outros, o clima nos arrebatou, ele meabraçou, tirrou o cigarro de mim, deu um trago, e me levou até a mesa da sala, deitou-me e pôs-se a olhar-me , pela primeira vez não me incomodara de sentir-me observada por outro ser que não fosse minha própria consciência, e nesse instante estremeci, um vento quente veio até minha boca, e parecia estar em um quadro de Salvador Dalí, suavemnte segurou meus seios em suas mãos, e desceu....fomos tão felizes, tão intensos, a mesa tavez nunca se sentira tão útil ao ser-humano,acordei desse sonho já era madrugada, e ele já tinha ido, seu cheiro impregnou-se na casa e em meu corpo, e agora o que me assustava é que não estava com medo dele, nunca suportei a idéia de pertencer a ninguêm, mas entre nós hávia a liberdade, e isso que nos prendia, a possibilidade de tudo acabar era constante, como a possibilidade de estamos sempre juntos, seja qual fosse a nossa relação......

2 comentários:

ana dundes disse...

danadinha você, hein!? Bota pra pensar...rs

sheyla Castelo Branco disse...

adoro escrever, relaxo,histórias que imagino que possam ter acontecido.