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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

continuação 1.

......Tentei ser esnobe mas ele havia sido tão intenso na declaração, que só consegui concordar.Conversamos muito e o mais incrivel, sobre tudo, seu nome era um mistério que me dei ao luxo de ter, o tempo passou rápido depois que nos conhecemos,já com quinze anos quis por meu plano em prática, havia planejado perder a virgindade com ele, não que eu desse tanta importância à isso, mas se era pra perder, que fosse pra valer a pena, estava tudo dando certo, cheguei em sua casa uma hora antes que ele habitualmente chegava, preparei o ambiente, som, vinho, incenso, enchi a banheira e enfeitei com pétalas, enfim me produzi como nunca antes, estava anciosa, queria senti-lo dentro de mim, sentir seu corpo sob e sobre o meu, seu cheiro morno, sua boca se entregado à minha, e seus olhos a me devorar inteira, ouvi-lo recitar seus poemas, aliás sussurá-los ao meu ouvido, estava tudo perfeito, finalmente estaria completa e plena ,mesmo estando em Vera Cruz, a ilha perdida, ele abriu a porta, entrou no quarto, e lá estava eu, parou, lançou-me um olhar! senti algo estranho, levantei e o abracei, mas ele foi repulsivo ao meu apelo, sentou no chão e chorou, fiquei louca, quis morrer, fugir daquele lugar, estava tão envergonhada, mas só conseguia chorar também, sentei no chão perto dele, encostei a abeça na cama, depois deitei no tapete indiano que havia no quarto, e fiquei ão s´de mim,tão só dee e do resto do mundo!soluçava agora, volteiaos meus três anos d eidade, quando brincava no parque e aquele homem, forte, grande, me levou a forçaconsigo,esperniei! seu rosto não lembro, mas suas mãos, nunca esqueci, percorreram toda minha inoscência, egava-me com força, apalpando meu sexo, fui tão invadida, estava com medo, meu coração de ciança não parava de bater acelerado.................continua

1 comentários:

aluisio martinns disse...

Senti a intensidade dela. A fragilidade da possibilidade, do domínio das coisas, de se sonhar só e construir castelos de areia. Mesmo com a dor pertinente, leio muito desejo e busca. Muito talento também. Há uma mulher que ousa ser mulher além do imposto. Arte é uma espécie de morte. Mata-se para que se inaugure o novo - tratado, linguagem, ser, grito, desenho, tudo.
Parabéns